domingo, 16 de maio de 2010

ELEGÂNCIA


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que,
talvez por isso, esteja cada vez mais rara:
A elegância do comportamento. É um dom que
vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples obrigado
diante de uma gentileza.


É a elegância que nos acompanha da primeira hora
da manhã até a hora de dormir e que se manifesta
nas situações mais prosaicas,
quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.


É possível detectá-la nas pessoas que
elogiam mais do que criticam. Nas pessoas
que escutam mais do que criticam.
Nas pessoas que escuta mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca,
das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-la nas pessoas que não
usam um tom superior de voz ao se dirigir
a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores
porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-las em pessoas pontuais.


Elegante é quem demonstra interesse por
assuntos que desconhece, é quem presenteia fora
das datas festivas, é quem cumpre o que promete e,
ao receber uma ligação, não recomeda a secretária
que pergunte antes quem está falando e só
depois manda dizer se está ou não está.


Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante vc fazer algo por alguém,
e este alguém jamais saber o que
vc teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas
para se adaptar ao outro.


É muito elegante não falar de dinheiro
em bate papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.


Sobrenome, jóias e nariz empinado não
substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter
uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.


É elegante a gentileza...
atitudes gentis falam mais que mil imagens...


Abrir a porta para alguém...é muito elegante


Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante.


Sorrir, sempre é muito elegante e faz
um bem danado para a alma...


Oferecer ajuda ...é muito elegante.


Olhar nos olhos ao conversar,
é essencialmente elefante.


Pode-se tentar capiturar esta delicadeza
natural pela observação, mas tentar imitá-la
é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a
arte de conviver, que independente de status social:
é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu,
que acha que " com amigo não tem que ter
estas frescuras" . Se os amigos não merecem
uma certa cordialidade, os inimigos é que não
irão desfrutá-la.


Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura..

TARADA


Mas só por você!


É só contigo que eu sinto


Esse desejo incontrolável


De abusar de você todinho!

sábado, 15 de maio de 2010

E VOCÊ O QUE?


Me dei ,me dei ...mudei. E você, o quê? Fiz tudo, te dei o meu mundo. E você o quê? Joguei, lutei, arrisquei, amei! Gostei, um amor maior: impossível. E você o quê? Ultrapassei meu íntimo. Fechei meus olhos, os olhos da alma. Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu, disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranqüilizara, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo. E pergunto: E você ? O quê ? Armei sua lona, fiz seu circo , pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor ? O quê ? O quê você fez? Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua,teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço. Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro,tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais E você amor? O quê ? Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou "aquela" frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou "aquela" blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos? Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta. Tranqüilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar. Dizer que vou ser feliz agora? Quem sabe? Dizer que você vai se dar bem? Tomara! Aprendizados são pra vida toda, mas amor unilateral na vida da gente uma só vez é suficiente.

O AMOR


"O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância.
Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes.
A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura.
Às vezes é preciso recolher-se.”

FRAGMENTO


"Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado."

"Não me apetece viver histórias medíocres,
paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar.
Só quero na minha vida gente que
transpire adrenalina de alguma forma."